CATEDRAL ANGLICANA DE SÃO PAULO |
Dia 21/08 foi meu aniversário e dessa vez, diferente de quase todos os outros anos da minha vida, a primeira coisa que fiz foi ir à Igreja agradecer por tudo de bom que aconteceu na minha vida no ano que passou, e por todas as coisas "ruins" também. Acho que de agosto/11 a agosto/12, eu aprendi mais coisas do que na minha vida inteira.
Foi o ano que me tornei mãe. E aprendi na sua essência verdadeira o que é isso. Eu não fui daquelas grávidas que já amava de paixão o filho desde a barriga. Apesar de ser extremamente emocional, eu acredito que qualquer tipo de amor, inclusive o que existe entre mães e filhos é construído com a convivência. Claro que quando a Duda nasceu, eu me apaixonei à primeira vista ( quem não se apaixonaria?!), mas o amor materno, aquele do qual as pessoas falam o tempo todo, este,vem sendo construído ao longo desses quase dois anos com ela. Aprendi que tem horas sim, que você perde a paciência, que dá vontade de jogar tudo pro alto e sair correndo
AMOR INCONDICIONAL |
Foi ano que aprendi também, que não se pode confiar nas pessoas 100%. As pessoas podem até se perguntar: "Nossa, mas com 36 anos e ainda não sabia disso?". Pois é. Ou não sabia ou não queria enxergar. Uma coisa é certa: quando é pra salvar a própria pele, as pessoas te jogam no fogo e dane-se você. Mudam a história, um pouquinho aqui, um pouquinho ali, e pra elas fica tudo certo. Mas agradeci muito a Deus / Universo por isso. Acho que isso já me vinha sendo mostrado há muito tempo, mas esse ano, a paulada foi tão grande, que eu não tive opção: aprender ou aprender. Eu sempre fui daquelas pessoas com 50 turmas, 45678 milhões de "amigos", falava da minha vida pra Deus e o mundo
Foi o ano de aprender também, que ser amiga nem sempre é compartilhar e dar palpite em tuuuuudo. Você pode sim dar palpite, você pode sim aconselhar, mas não pode tomar as dores...É difícil, né?! Ser imparcial em situações envolvendo pessoas que você adora é realmente complicado. Mas é o melhor a se fazer. Acho que ser amiga hoje pra mim, é ser mais como uma psicóloga sabe? Mostra um lado, mostra o outro, e deixa a pessoa seguir o que ela acha que é melhor pra ela. E se não der certo a escolha, o seu papel como amiga é estar lá pra dar um ombro amigo. Só.
Aprendi também que você pode planejar a sua vida nos mínimos detalhes, mas as coisas vão acontecer como elas tiverem que acontecer. Desde janeiro vinha me planejando pra fazer a Maratona de Chicago, treinando direitinho, fazendo fisio preventiva, musculação, elevando o volume aos poucos para não me quebrar. Mas aquela dor da qual falei no post passado, era nada mais nada menos, que outra fratura por stress. Então, não teve jeito: maratona pro saco. Chorei, me revoltei, xinguei, fiquei num mau-humor do cão
PENDURANDO OS TÊNIS POR 8 SEMANAS... |
E em consequência disso, também aprendi a falar menos, BEM menos da minha vida. Semana passada fui ao Centro tomar um passe e o orientador me disse: "Minha filha, escolha para quem falar as coisas da sua vida. É do ser humano sentimentos como a inveja. E esse sentimento é como uma lança que vai apontada diretamente pra você.". Eu sempre adorei postar meus treinos, minhas evoluções, o que ia fazer ou deixar de fazer. Não só aqui, mas em Facebook, Twitter e por aí vai. Então, cancelei minha conta no Twitter, posto bem menos no Facebook (até porque isso me tomava um tempo gigaaaante!) e estou tentando me controlar pra ser menos "bocão". Ontem fiz um "limpa" nos meus "amigos" de Fb. Aqueles que adoram só olhar, que não comentam ( na sua página né?! Mas adoram falar DE você pra Deus e o mundo), foram excluídos. Que bom. Menos quantidade e mais qualidade!
Talvez por tudo isso, o conteúdo do blog mude um pouco... Primeiro tinha pensado em excluí-lo, mas esse é meu jeito de me satisfazer como "blogueira" (quaaanta pretensão!) rs.
Tomara que em agosto/13, quando eu fizer o balanço dos meus 37 anos, eu não tenha cometido os mesmo erros dos 36. Que Deus me ajude, me ilumine e me guarde nesse novo ano que pra mim se inicia!