Essa foto no meu facebook, provocou várias reações. Desde gente me mandando mensagem privada dizendo que eu estou louca, até pessoas me dando o maior apoio. Vou contar para vocês o que aconteceu:
A Duda já está dormindo entre uma mamada e outra , em torno de 4 1/2h. No dia anterior fiz as contas, me planejei, deixei meu Garmin carregando, roupa de corrida a postos, para poder dar um trotinho de 45 minutos narua entre uma mamada e outra, antes do fabio ir pro trabalho, pra que ele pudesse ficar com a Duda.
Bom, mas quem é mãe sabe, que querer é uma coisa, mas daí a vcoê fazer, são outros quinhentos. Mas coitada, dessa vez a culpa nem foi dela. Acordei a pituca às 5 para dar o "mama",ela terminou às 5:40, troquei a fralda, 6:00. Ela deu uma resmungada, um gritinho, outro, outro e percebi que ainda estava com fome. Ok. "Marmita" prafora, sentei na cadeira e pus ela no peito de novo. Ela mamou, mamou, como se não houvesse amanhã e acabou às 6:30. A estas alturas, o Fabio já estava se arrumando para sair com o cachorro, e eu não podia deixar a Duda... minha mãe est;a aqui, mas precisamos criar uma rotina sem depender dela, por que imaginem quando ela for embora?!
Ele foi passear com o Nick, tirei a roupa de corrida (já estava toda paramentada),sentei na cama e abri o bocão a chorar. Chorei até o Fabio voltar. Quando ele chegou, com a sua calma e racionalidade de sempre - rsrsrsrs- me propôs que às terças e quintas, pra eu poder correr, ele levanta mais cedo para passear com o cão. Continuei chorando,porque, afinal, aquele dia em si, estaria perdido. E não tem nada mais frustrante do que você achar que vai dar uma corridinha, e nõ poder ir.
Ás 8 dei o "mama" de novo e segui um conselho da @juqcorre :conversei com a duda e pedi a ela só 1 horinha do dia dela. Conversei bastante enquanta amamentava, terminei, montei o carrinho e lá fomos nós para a academia do prédio. Coloquei o carrinho dela do ladinho da esteira, ipod no ouvido e... run!!!
Acreditem vocês ou não, ela ficou exatos 60 minutos quietinha, dormindo. O Zelador furou dois buracos na parede, maior barulheira e ela nem aí!
Corri, liberei minha endorfina necessária para a manutenção do meu bom humor e passei um dia maravilhoso com ela!
Obrigada minha princesa!!!!
sábado, 26 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
ENDORFININHA... RS
Depois do meu desabafo de ontem - rsrsrsrs- resolvemos aqui em casa, fazer de todos os domingos, o "dia da endorfina de Debs", Necessário, imprescidível, eu diria! Para o meu bom humor, para diminuir a irritação, o cansaço e para o bem das relações em geral! kkkkkk
Durante a semana, estou passeando com a Duda de carrinho, então, uma caminhadinha mais vigorosa já dá um gás. Vamos ver se a partir desta semana, consigo ir ao Ibira para andar com ela. E o Fabio me "deu" o domingo de presente. Como ele não está correndo, combinamos que domingo vamos cedinho pra parque,ela anda com a pequena, e eu troto.
Ontem, no auge do desespero, mandei um e-mail pro meu GO. O que ele me respondeu foi: você pode trotar, de leve, no máximo 6 km, para não comprometer sua produção de leite, e sempre se hidratando muito bem.
Diante disso, hoje cedo, montamos a operação de guerra. Rs. Tudo tem que ser cronometrado por causa do horário da mamada. Então, levantei às 6 para dar o "café-da-manhã" da pituca.Tinha tirado leite ontem, então, depois da mamada, tomamos café, dei na mamadeira mais uns 90ml de leite meu, pra garantir que ela não teria nenhum surto "psicótico" com o Fabio no meio do Ibira, pegamos a tralha toda, o cão e lá fomos nós!
O dia hoje estava especialmente lindo! Céu azul,solzinho, parque cheio já às 8 da manhã. Quando chegamos no parque, arrumamos a Duda no carrinho, cão na coleira, o Fabio foi caminhando com os dois e eu fui pro meu trotinho.
Esses dias atrás, a Liana, uma amiga minha que também teve bebê, voltou a treinar e me disse que tinha até chorado. Dei risada, mas, acreditem, aconteceu o mesmo comigo. Quando comecei a trotar, meu ritmo sossegado de 5'45"/km, batimento elevando, corpo esquentando, respirando um pouquinho de "liberdade", ouvindo um house no ipod ( e olha que não gosto de correr com ipod, mas hoje era necessário!), meus olhos se encheram de lágrima! Como eu sou movida a endorfina! Meu Deus!
Resultado: trote de 6km, uma outra mulher, mais bem humorada, mais paciente, com outro gás pra levar o dia com a pequena.
Hoje faz cinco anos que estou com o Fabio. E disse pra ele: o maior presente que ele poderia ter me dado foram esses domingos. Essas poucas horas,que pra mim, fazem uma tremenda diferença!
Repito aqui o que escrevi para ele hoje cedo no facebook:
"Hoje faz exatos 5 anos que estou com o homem da minha vida. Nesse tempo,nós tivemos tanta coisa juntos, que fica ate dificil enumerar. Descobri um cara maravilhoso,parceiro,que cuida,por tras de um "muro" que achei que não ia conseguir passar. Foram tantas viagens,baladas, corridas, brigas - pq não?!-,risadas,choros,bebedeiras, "re-apaixonando" varias vezes ao longo desse tempo - pq esse e o segredo de uma relacao duradoura-, que tenho hoje nele,alem de meu marido, meu melhor amigo,meu companheiro,meu amante e pai da coisa preciosa que pudemos ter: a Duda. Obrigada bebeh por fazer parte da minha vida! Love u!"
Como ele mesmo diz pra mim: às vezes é bom você falar o que quer,o que te incomoda. Ninguém,por mais que te conheça, tem uma bola de cristal. Ele não podia "adivinhar" simplesmente a minha angústia. Foi eu por pra fora, que um gesto tão simples, atenuou o problema. Não é tão difícil,não é?!
Estou parecendo criança que ganhou doce pela primeira vez!
Durante a semana, estou passeando com a Duda de carrinho, então, uma caminhadinha mais vigorosa já dá um gás. Vamos ver se a partir desta semana, consigo ir ao Ibira para andar com ela. E o Fabio me "deu" o domingo de presente. Como ele não está correndo, combinamos que domingo vamos cedinho pra parque,ela anda com a pequena, e eu troto.
Ontem, no auge do desespero, mandei um e-mail pro meu GO. O que ele me respondeu foi: você pode trotar, de leve, no máximo 6 km, para não comprometer sua produção de leite, e sempre se hidratando muito bem.
Diante disso, hoje cedo, montamos a operação de guerra. Rs. Tudo tem que ser cronometrado por causa do horário da mamada. Então, levantei às 6 para dar o "café-da-manhã" da pituca.Tinha tirado leite ontem, então, depois da mamada, tomamos café, dei na mamadeira mais uns 90ml de leite meu, pra garantir que ela não teria nenhum surto "psicótico" com o Fabio no meio do Ibira, pegamos a tralha toda, o cão e lá fomos nós!
O dia hoje estava especialmente lindo! Céu azul,solzinho, parque cheio já às 8 da manhã. Quando chegamos no parque, arrumamos a Duda no carrinho, cão na coleira, o Fabio foi caminhando com os dois e eu fui pro meu trotinho.
Esses dias atrás, a Liana, uma amiga minha que também teve bebê, voltou a treinar e me disse que tinha até chorado. Dei risada, mas, acreditem, aconteceu o mesmo comigo. Quando comecei a trotar, meu ritmo sossegado de 5'45"/km, batimento elevando, corpo esquentando, respirando um pouquinho de "liberdade", ouvindo um house no ipod ( e olha que não gosto de correr com ipod, mas hoje era necessário!), meus olhos se encheram de lágrima! Como eu sou movida a endorfina! Meu Deus!
Resultado: trote de 6km, uma outra mulher, mais bem humorada, mais paciente, com outro gás pra levar o dia com a pequena.
Hoje faz cinco anos que estou com o Fabio. E disse pra ele: o maior presente que ele poderia ter me dado foram esses domingos. Essas poucas horas,que pra mim, fazem uma tremenda diferença!
Repito aqui o que escrevi para ele hoje cedo no facebook:
"Hoje faz exatos 5 anos que estou com o homem da minha vida. Nesse tempo,nós tivemos tanta coisa juntos, que fica ate dificil enumerar. Descobri um cara maravilhoso,parceiro,que cuida,por tras de um "muro" que achei que não ia conseguir passar. Foram tantas viagens,baladas, corridas, brigas - pq não?!-,risadas,choros,bebedeiras, "re-apaixonando" varias vezes ao longo desse tempo - pq esse e o segredo de uma relacao duradoura-, que tenho hoje nele,alem de meu marido, meu melhor amigo,meu companheiro,meu amante e pai da coisa preciosa que pudemos ter: a Duda. Obrigada bebeh por fazer parte da minha vida! Love u!"
Como ele mesmo diz pra mim: às vezes é bom você falar o que quer,o que te incomoda. Ninguém,por mais que te conheça, tem uma bola de cristal. Ele não podia "adivinhar" simplesmente a minha angústia. Foi eu por pra fora, que um gesto tão simples, atenuou o problema. Não é tão difícil,não é?!
Estou parecendo criança que ganhou doce pela primeira vez!
sábado, 19 de fevereiro de 2011
ROTINA...O POST DO DESABAFO...
Há dez dias mais ou menos, li no blog da querida Yara Achôa um post muito bem colocado e escrito sobre como a mudança da rotina a que estamos acostumados afeta nossas vidas.
Antes da Duda nascer, minha rotina era de uma pessoa casada, porém,cujo marido compartilha dos mesmos interesses: academia, corrida, malhamos com o mesmo personal, baladas. Todo mundo me dizia qe com a chegada da Duda as coisas iam ficar muito diferentes. Vou confessar a vocês que, durante alguns meses da gravidez, chegamos a ensaiar fazer uma planilha de quem ia fazer o que e em que dia, pra que tudo se encaixasse perfeitamente. Tanto nos horários de treinos, que no começo não poderíamos fazer mais juntos, como nos de trabalho, visto que trabalho muito longe de casa e dois dias na semana atendo até mais tarde, chegando em casa quase sempre depois das 21h. A academia que malhamos, tem um espaço kids, que carinhosamente chamamos de "chiqueirinho", onde as crianças podem ficar a partir dos 3 meses, por um periodo de até duas horas por dia.
Tudo meio que combinado e a Duda nasceu. Obviamente eu sabia que a rotina ia mudar, mas confesso que acho que não estava muito preparada para isso. Eu sou LITERALMENTE movida a endorfina. Sou extremamente agitada, ansiosa, e descarrego tudo isso nos esportes. Pelo fato de ter feito cesárea, sabia que teria que cumprir a quarentena, mas tinha uma certeza absoluta que depois disso, poderia tentar voltar a uma rotina de esportes que me ajudasse a não "surtar".
Mas aí vem o primeiro ponto: mamadas. São a cada 3 horas. Cada uma dura de 35 a 40 minutos. Depois você troca a fralda, põe numa cadeirinha,mas nem sempre, sua filha vai querer dormir.Rs. Ela já está numa fase que quer "conversar", quer atenção, se irrita se você a deixa sozinha. Ou seja, demanda um tempo muito maior que os 60 minutos que você contou no relógio, e, definitivamente, você não vai conseguir sair pra dar uma caminhadinha ou uma corridinha.
Um dia você vai, no outro não. Num dia ela chora, no outro também. Segunda coisa: enquanto isso, a rotina das pessoas à sua volta não muda. Por mais que o marido seja companheiro, como o meu , é a sua rotina, mãe, que vai virar de pernas pro ar. É a falta de tempo pra caminhar, pra fazer a unha, pra ir a um médico, às vezes até para tomar banho que é afetada. São as pequenas coisas que você estava acostumada a fazer, naquele dia,naquele horário, e que, de repente, não há mais espaço para elas.
Sei que é uma fase, que vai passar, como todo mundo que tem filho me diz. mas, para alguém que estava acostumada com a vida tão regradinha como a minha, não tem sido fácil.
E pra você que ainda não foi mãe, como diz uma amiga minha: "Não se iluda. Isso vai acontecer com você também.". Você vai se irritar, vai chorar, vai se sentir exausta, vai ter a sensação de que as coisas não vão melhorar, mas vão.
Olhando para 1 mês atrás, que foi quando a Duda nasceu, ela não dormia mais de 3 horas seguidas. Hoje, ela já dorme 4h, as vezes 4 1/2h. Hoje, as mamadas já são num tempo menor, o que me dá uns 20 minutinhos a mais de sono a noite. Hoje, ela tem as cólicas. mas graças a Deus, tem sido durante o dia. Claro, demanda uma atenção maior, não posso dormir quando ela dorme (porque ela não dorme rs) , mas também sei que,com 3 meses, tudo isso vai melhorar.
Enfim, diante de tudo isso, faço das palavras da Yara no post dela, as minhas: "...vejo como é muito fácil deixar a rotina engolir a vida.". O negócio é saber que isso é uma fase, e que, daqui a pouco, poderei fazer minha planilha de "revezamento" com o Fabio para voltar a treinar, ir a manicure, fazer as coisas triviais.
Ser mãe é uma doação em todos os sentidos. É maravilhoso. E quando choro, me irrito, olho pro rostinho da minha filha e sinto que tenho que aproveitar cada minutinho deste "cansaço", porque vou ter saudades das caretinhas que ela faz, dos biquinhos na hora de mamar... Optamos por não ter babá justamente porque eu queria aproveitar cada segundo ao lado dela, mesmo sabendo que esta poderia ser uma tarefa mais que desgastante. Hoje, sei reconhecer cada choro, cada careta, cada "espremida", cada gritinho que ela dá. E, sinceramente, isso não tem preço.
Antes da Duda nascer, minha rotina era de uma pessoa casada, porém,cujo marido compartilha dos mesmos interesses: academia, corrida, malhamos com o mesmo personal, baladas. Todo mundo me dizia qe com a chegada da Duda as coisas iam ficar muito diferentes. Vou confessar a vocês que, durante alguns meses da gravidez, chegamos a ensaiar fazer uma planilha de quem ia fazer o que e em que dia, pra que tudo se encaixasse perfeitamente. Tanto nos horários de treinos, que no começo não poderíamos fazer mais juntos, como nos de trabalho, visto que trabalho muito longe de casa e dois dias na semana atendo até mais tarde, chegando em casa quase sempre depois das 21h. A academia que malhamos, tem um espaço kids, que carinhosamente chamamos de "chiqueirinho", onde as crianças podem ficar a partir dos 3 meses, por um periodo de até duas horas por dia.
Tudo meio que combinado e a Duda nasceu. Obviamente eu sabia que a rotina ia mudar, mas confesso que acho que não estava muito preparada para isso. Eu sou LITERALMENTE movida a endorfina. Sou extremamente agitada, ansiosa, e descarrego tudo isso nos esportes. Pelo fato de ter feito cesárea, sabia que teria que cumprir a quarentena, mas tinha uma certeza absoluta que depois disso, poderia tentar voltar a uma rotina de esportes que me ajudasse a não "surtar".
Mas aí vem o primeiro ponto: mamadas. São a cada 3 horas. Cada uma dura de 35 a 40 minutos. Depois você troca a fralda, põe numa cadeirinha,mas nem sempre, sua filha vai querer dormir.Rs. Ela já está numa fase que quer "conversar", quer atenção, se irrita se você a deixa sozinha. Ou seja, demanda um tempo muito maior que os 60 minutos que você contou no relógio, e, definitivamente, você não vai conseguir sair pra dar uma caminhadinha ou uma corridinha.
Um dia você vai, no outro não. Num dia ela chora, no outro também. Segunda coisa: enquanto isso, a rotina das pessoas à sua volta não muda. Por mais que o marido seja companheiro, como o meu , é a sua rotina, mãe, que vai virar de pernas pro ar. É a falta de tempo pra caminhar, pra fazer a unha, pra ir a um médico, às vezes até para tomar banho que é afetada. São as pequenas coisas que você estava acostumada a fazer, naquele dia,naquele horário, e que, de repente, não há mais espaço para elas.
Sei que é uma fase, que vai passar, como todo mundo que tem filho me diz. mas, para alguém que estava acostumada com a vida tão regradinha como a minha, não tem sido fácil.
E pra você que ainda não foi mãe, como diz uma amiga minha: "Não se iluda. Isso vai acontecer com você também.". Você vai se irritar, vai chorar, vai se sentir exausta, vai ter a sensação de que as coisas não vão melhorar, mas vão.
Olhando para 1 mês atrás, que foi quando a Duda nasceu, ela não dormia mais de 3 horas seguidas. Hoje, ela já dorme 4h, as vezes 4 1/2h. Hoje, as mamadas já são num tempo menor, o que me dá uns 20 minutinhos a mais de sono a noite. Hoje, ela tem as cólicas. mas graças a Deus, tem sido durante o dia. Claro, demanda uma atenção maior, não posso dormir quando ela dorme (porque ela não dorme rs) , mas também sei que,com 3 meses, tudo isso vai melhorar.
Enfim, diante de tudo isso, faço das palavras da Yara no post dela, as minhas: "...vejo como é muito fácil deixar a rotina engolir a vida.". O negócio é saber que isso é uma fase, e que, daqui a pouco, poderei fazer minha planilha de "revezamento" com o Fabio para voltar a treinar, ir a manicure, fazer as coisas triviais.
Ser mãe é uma doação em todos os sentidos. É maravilhoso. E quando choro, me irrito, olho pro rostinho da minha filha e sinto que tenho que aproveitar cada minutinho deste "cansaço", porque vou ter saudades das caretinhas que ela faz, dos biquinhos na hora de mamar... Optamos por não ter babá justamente porque eu queria aproveitar cada segundo ao lado dela, mesmo sabendo que esta poderia ser uma tarefa mais que desgastante. Hoje, sei reconhecer cada choro, cada careta, cada "espremida", cada gritinho que ela dá. E, sinceramente, isso não tem preço.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
AMAMENTANDO....
-TRIMMMM! TRIMMM!!! TRIMMM!!!!
O telefone toca insistentemente. Eu abro os olhos, tudo escuro. “Onde é que eu estou?”, penso eu.
-TRIMMMM! TRIMMM!! TRIMMMM!!
Estico o braço em direção ao som.. “Alô?” , “Sra. Deborah? A Sra. pode vir ao berçário amamentar?”. Cinco segundos de silêncio. “Amamentar?!.. Ah é! A Duda nasceu!”
Assim foi a primeira noite em que a Duda ficou no berçário tomando banho de luz por causa da icterícia. Como eles ficam direto na luz, nós é que temos que ir até lá para amamentá-los.
Lembro que à tarde, quando estavam dando complemento ainda, meu G.O. disse que era para eu aproveitar ao máximo todas as orientações sobre amamentação das enfermeiras do Einstein, porque elas são as melhores nisso.
Pensei com meus botões: “Ok, mas amamentar não é só ter o peito, o leite e o nenê?”. A resposta veio após o toque do telefone.
No corredor, uns calafrios. Começa uma tremedeira. Eu pensei: “Eita, que ar gelado!” E a tremedeira só aumentava. Cheguei no berçário parecendo um João Bobo de tanto que tremia. Comentei com a enfermeira, e ela disse: “Ah! Já é a pojadura!”. Cara de interrogação. “Pojadura?”. Me perguntei algumas vezes se deveria ter me informado mais durante a gravidez! Rs Ela me explicou: “É quando o leite começa a descer!”. Então tá!
Elas já estavam com a Duda no colo, me puseram numa cadeira de amamentar e disseram:”Vamos lá Sra. Deborah. Deixe-me ver o bico do seu peito.”.
E então começou a sessão tortura. Puxa daqui, puxa dali.. “A Sra tem prótese?”, “Tenho”, respondi. Aí mesmo é que ela puxava pra frente, pro lado, pro outro, dava uma risadinha e dizia: “Temos que fazer o bico pra ela ter a ‘pega’ correta”.
Àquelas alturas, eu já não estava entendendo mais nada, porque achei que amamentar fosse a coisa mais simples do mundo. Foi então que comecei a me lembrar das minhas amigas me contando sobre rachaduras no bico dos seios, sangue, que era dolorido, que muitas mulheres desistiam de amamentar porque não era das tarefas mais fáceis e prazerosas.
Então, ela começa a me dar uma aula sobre como pegar a criança: pegada invertida, de cavalinho, deitada, a comum.. aff! Deu nó na cabeça... E pior..com todo aquele sono, cicatriz da cesárea doendo,ter a coordenação motora pra por a Duda no peito, colocar a boquinha dela no lugar certo,esperar a tal pegada...
Quando a enfermeira conseguiu fazer o “tal”bico e a Duda pegou... MEU DEUS! QUE DOR!!!! Achei que fosse ter um treco! Perguntei para a enfermeira se era aquilo mesmo, se aquela pega estava correta, porque estava doendo muito. Ela deu uma risadinha e disse: “A pega da sua filha está ótima! Seja forte, porque neste primeiro mês, cada mamada vai durar uns quarenta minutos e provavelmente, seu bico vai rachar, vai sangrar, mas tenha em mente que vai valer a pena”
E assim se passaram quarenta e cinco minutos. A cena é linda. Ver sua filha tão conectada a você, tão dependente, como se vocês fossem uma só é a coisa mais divina do mundo. Mas a dor é tremenda. Agora posso PENSAR em entender algumas mães que dizem não ter conseguido amamentar. Mesmo assim, vale o sacrifício. Todo o benefício que o leite materno traz para a criança, a imunidade, a saúde, não teria dor que me fizesse desistir disso.
Graças a Deus, tínhamos comprado um creminho bem milagroso nos EUA chamado LANSINOH. Foi a minha salvação, junto com a concha. Porque sim, o bico racha, sangra, faz uma crosta e quando está cicatrizando, lá vem sua rebenta com a ‘pega’, e tira toda a casquinha! Engraçado que esse tipo de coisa, ninguém conta! Só uma ,apenas uma amiga minha, durante a gravidez, ia me dizendo: “Olha, vou te contar algumas coisas que nenhuma mulher conta pra outra durante e pós gravidez!” Por isso, eu já estava semi preparada psicologicamente para algumas situações.
Hoje, um mês depois, amamentar é um prazer. Ela já tem uma velocidade de sucção muito maior, a mamada passou de quarenta e cinco minutos para trinta e cinco, às vezes trinta minutos. É muito bom você ver sua filha se satisfazer com o alimento que você dá para ela, que vem de você única e exclusivamente!
O telefone toca insistentemente. Eu abro os olhos, tudo escuro. “Onde é que eu estou?”, penso eu.
-TRIMMMM! TRIMMM!! TRIMMMM!!
Estico o braço em direção ao som.. “Alô?” , “Sra. Deborah? A Sra. pode vir ao berçário amamentar?”. Cinco segundos de silêncio. “Amamentar?!.. Ah é! A Duda nasceu!”
Assim foi a primeira noite em que a Duda ficou no berçário tomando banho de luz por causa da icterícia. Como eles ficam direto na luz, nós é que temos que ir até lá para amamentá-los.
Lembro que à tarde, quando estavam dando complemento ainda, meu G.O. disse que era para eu aproveitar ao máximo todas as orientações sobre amamentação das enfermeiras do Einstein, porque elas são as melhores nisso.
Pensei com meus botões: “Ok, mas amamentar não é só ter o peito, o leite e o nenê?”. A resposta veio após o toque do telefone.
No corredor, uns calafrios. Começa uma tremedeira. Eu pensei: “Eita, que ar gelado!” E a tremedeira só aumentava. Cheguei no berçário parecendo um João Bobo de tanto que tremia. Comentei com a enfermeira, e ela disse: “Ah! Já é a pojadura!”. Cara de interrogação. “Pojadura?”. Me perguntei algumas vezes se deveria ter me informado mais durante a gravidez! Rs Ela me explicou: “É quando o leite começa a descer!”. Então tá!
Elas já estavam com a Duda no colo, me puseram numa cadeira de amamentar e disseram:”Vamos lá Sra. Deborah. Deixe-me ver o bico do seu peito.”.
E então começou a sessão tortura. Puxa daqui, puxa dali.. “A Sra tem prótese?”, “Tenho”, respondi. Aí mesmo é que ela puxava pra frente, pro lado, pro outro, dava uma risadinha e dizia: “Temos que fazer o bico pra ela ter a ‘pega’ correta”.
Àquelas alturas, eu já não estava entendendo mais nada, porque achei que amamentar fosse a coisa mais simples do mundo. Foi então que comecei a me lembrar das minhas amigas me contando sobre rachaduras no bico dos seios, sangue, que era dolorido, que muitas mulheres desistiam de amamentar porque não era das tarefas mais fáceis e prazerosas.
Então, ela começa a me dar uma aula sobre como pegar a criança: pegada invertida, de cavalinho, deitada, a comum.. aff! Deu nó na cabeça... E pior..com todo aquele sono, cicatriz da cesárea doendo,ter a coordenação motora pra por a Duda no peito, colocar a boquinha dela no lugar certo,esperar a tal pegada...
Quando a enfermeira conseguiu fazer o “tal”bico e a Duda pegou... MEU DEUS! QUE DOR!!!! Achei que fosse ter um treco! Perguntei para a enfermeira se era aquilo mesmo, se aquela pega estava correta, porque estava doendo muito. Ela deu uma risadinha e disse: “A pega da sua filha está ótima! Seja forte, porque neste primeiro mês, cada mamada vai durar uns quarenta minutos e provavelmente, seu bico vai rachar, vai sangrar, mas tenha em mente que vai valer a pena”
E assim se passaram quarenta e cinco minutos. A cena é linda. Ver sua filha tão conectada a você, tão dependente, como se vocês fossem uma só é a coisa mais divina do mundo. Mas a dor é tremenda. Agora posso PENSAR em entender algumas mães que dizem não ter conseguido amamentar. Mesmo assim, vale o sacrifício. Todo o benefício que o leite materno traz para a criança, a imunidade, a saúde, não teria dor que me fizesse desistir disso.
Graças a Deus, tínhamos comprado um creminho bem milagroso nos EUA chamado LANSINOH. Foi a minha salvação, junto com a concha. Porque sim, o bico racha, sangra, faz uma crosta e quando está cicatrizando, lá vem sua rebenta com a ‘pega’, e tira toda a casquinha! Engraçado que esse tipo de coisa, ninguém conta! Só uma ,apenas uma amiga minha, durante a gravidez, ia me dizendo: “Olha, vou te contar algumas coisas que nenhuma mulher conta pra outra durante e pós gravidez!” Por isso, eu já estava semi preparada psicologicamente para algumas situações.
Hoje, um mês depois, amamentar é um prazer. Ela já tem uma velocidade de sucção muito maior, a mamada passou de quarenta e cinco minutos para trinta e cinco, às vezes trinta minutos. É muito bom você ver sua filha se satisfazer com o alimento que você dá para ela, que vem de você única e exclusivamente!
quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011
A QUARENTENA....
Antes de engravidar, eu sempre conversava com algumas amigas sobre a quarentena. Minha dúvida era pra que serviam 40 dias sem exercícios, descansando, sem sexo. O mais engraçado é que sempre falava para elas: “ Ah, na minha vez, não vai ter essa de quarentena! Primeiro, quero parto normal, segundo, que, pára, não deve ser tão difícil conciliar as coisas! Sempre fui acostumada a correr, daqui para ali, fazer tudo na maior agitação!”
E quem foi que disse que a partir do momento que você engravida você quer alguma coisa?! Você passa a ser levada pelas circunstâncias que a gravidez te impõe.
No começo, são os enjôos. Se você não os tem, perfeito! Mas se não tem enjôo, pode ter azia. Claro, azia. Aquela queimação que dá quando você bebe até água! Ah! Depois do terceiro mês passa!
O segundo trimestre é o melhor! Não tem enjôo, não tem azia e não tem barriga! Quase como se não estivesse grávida... Mas tem o inchaço.. Tem o sono – pelo menos comigo o sono apareceu nesta época – e algumas crises de choro e mau-humor que você não sabe de onde vem!
E o terceiro trimestre?! Ah!!! Este vem acompanhado da barriga, da falta de ar e de posição pra tudo, do desconforto com o próprio corpo. Mas vem com a expectativa do momento mais esperado: o nascimento. Você fica 9 meses se planejando para ter um parto normal, lê bastante sobre o assunto, conversa com o médico, tem a certeza que será daquela forma e que não precisará cumprir os famigerados 40 dias!!!
Mas claro, como não é você que escolhe, sua filha está sentada!! A sua bolsa estoura, você tem dilatação, mas não pode ter parto normal pela posição da nenên. E lá vai você, para a cesárea.
Momento mágico!! Nasce a nenê, você se encanta, se apaixona, no hospital ela é tão quietinha... Dorme praticamente o tempo todo e as enfermeiras é que a acordam para mamar. “Que bênção!” – pensava eu!
Aí você sai do hospital e vai para casa. Primeira noite: você espera que vai ser como era no hospital. Dá a mamada à meia-noite, põe o despertador para as 3 da madrugada, porque foi assim que te ensinaram. Mas, 01h30min, a babá eletrônica começa a emitir um som estridente na sua orelha. Você demora pra perceber onde está, o que está acontecendo e lembra: “Ah!! Agora eu tenho um bebê!”. Corre pro quarto dela, olha fralda. Está ok. Barriga dura de cólica? Não. Barriga molinha. Tudo certo! Ah! Pode ser fome! Você põe o baby no peito, ela bate cabeça, pra frente, pra trás, se espreme, e, de repente, aquela golfada! O líquido branco, que cheira a coalhada, derrama nela, em você. “Ah! Tudo bem! Depois eu limpo”, você pensa. “O importante é saber por que ela está assim!”. E de repente, 40 minutos depois, como num passe de mágica, ela dorme.
São 3 da manhã. Você volta pra cama, o peito vazando leite, aquele cheiro de coalhada e pensa: “Ah, vou me limpar, porque ninguém merece o marido dormir ao lado de alguém assim!”. Olha pra cama, pensa que daqui há 1 hora o despertador vai tocar, e resolve dormir assim mesmo.
E assim, nessa rotina, passa o 1 mês de vida da sua filha.
E você percebe que atividades antes essenciais, agora viram supérfluas: “escovar os dentes logo que acorda?” Ah! Pra que?; “tomar banho após tomar uma golfada?” Dá uma limpadinha de leve, porque tem mil coisas pra fazer no intervalo das mamadas; “tirar a camisola quando acorda?” Pra que se você vai colocá-la a noite antes de dormir?; “passar um perfume pra receber o marido quando ele chega do trabalho?”ah vá! Seu perfume natural passa a ser “Eau de leitè” ; “sexo?!” Nesses primeiros 40 dias, esqueça! Ou você se imagina de cinta-liga, super sexy, chicotinho na mão, mas com um soutien de amamentar que você não pode tirar porque vaza leite?! Além disso, imagine qual a sua disposição pra isso, depois de uma noite toda sem dormir ou pensando que a qualquer minuto virá um choro do outro quarto clamando por comida?!
Finalmente meninas, eu descobri para que serve a quarentena! Serve para você, sem culpa nenhuma, durante 40 dias, deixar de ser esposa, mulher, pessoa, para virar mãe! O maior e mais abençoado dom concedido a uma mulher!
E uma dica: faça o papai participar. Ele pode não ficar tão cansado como você, mas, se entrar no clima, com certeza vai entender esse período, te ajudar e não te cobrar absolutamente nada!
E quem foi que disse que a partir do momento que você engravida você quer alguma coisa?! Você passa a ser levada pelas circunstâncias que a gravidez te impõe.
No começo, são os enjôos. Se você não os tem, perfeito! Mas se não tem enjôo, pode ter azia. Claro, azia. Aquela queimação que dá quando você bebe até água! Ah! Depois do terceiro mês passa!
O segundo trimestre é o melhor! Não tem enjôo, não tem azia e não tem barriga! Quase como se não estivesse grávida... Mas tem o inchaço.. Tem o sono – pelo menos comigo o sono apareceu nesta época – e algumas crises de choro e mau-humor que você não sabe de onde vem!
E o terceiro trimestre?! Ah!!! Este vem acompanhado da barriga, da falta de ar e de posição pra tudo, do desconforto com o próprio corpo. Mas vem com a expectativa do momento mais esperado: o nascimento. Você fica 9 meses se planejando para ter um parto normal, lê bastante sobre o assunto, conversa com o médico, tem a certeza que será daquela forma e que não precisará cumprir os famigerados 40 dias!!!
Mas claro, como não é você que escolhe, sua filha está sentada!! A sua bolsa estoura, você tem dilatação, mas não pode ter parto normal pela posição da nenên. E lá vai você, para a cesárea.
Momento mágico!! Nasce a nenê, você se encanta, se apaixona, no hospital ela é tão quietinha... Dorme praticamente o tempo todo e as enfermeiras é que a acordam para mamar. “Que bênção!” – pensava eu!
Aí você sai do hospital e vai para casa. Primeira noite: você espera que vai ser como era no hospital. Dá a mamada à meia-noite, põe o despertador para as 3 da madrugada, porque foi assim que te ensinaram. Mas, 01h30min, a babá eletrônica começa a emitir um som estridente na sua orelha. Você demora pra perceber onde está, o que está acontecendo e lembra: “Ah!! Agora eu tenho um bebê!”. Corre pro quarto dela, olha fralda. Está ok. Barriga dura de cólica? Não. Barriga molinha. Tudo certo! Ah! Pode ser fome! Você põe o baby no peito, ela bate cabeça, pra frente, pra trás, se espreme, e, de repente, aquela golfada! O líquido branco, que cheira a coalhada, derrama nela, em você. “Ah! Tudo bem! Depois eu limpo”, você pensa. “O importante é saber por que ela está assim!”. E de repente, 40 minutos depois, como num passe de mágica, ela dorme.
São 3 da manhã. Você volta pra cama, o peito vazando leite, aquele cheiro de coalhada e pensa: “Ah, vou me limpar, porque ninguém merece o marido dormir ao lado de alguém assim!”. Olha pra cama, pensa que daqui há 1 hora o despertador vai tocar, e resolve dormir assim mesmo.
E assim, nessa rotina, passa o 1 mês de vida da sua filha.
E você percebe que atividades antes essenciais, agora viram supérfluas: “escovar os dentes logo que acorda?” Ah! Pra que?; “tomar banho após tomar uma golfada?” Dá uma limpadinha de leve, porque tem mil coisas pra fazer no intervalo das mamadas; “tirar a camisola quando acorda?” Pra que se você vai colocá-la a noite antes de dormir?; “passar um perfume pra receber o marido quando ele chega do trabalho?”ah vá! Seu perfume natural passa a ser “Eau de leitè” ; “sexo?!” Nesses primeiros 40 dias, esqueça! Ou você se imagina de cinta-liga, super sexy, chicotinho na mão, mas com um soutien de amamentar que você não pode tirar porque vaza leite?! Além disso, imagine qual a sua disposição pra isso, depois de uma noite toda sem dormir ou pensando que a qualquer minuto virá um choro do outro quarto clamando por comida?!
Finalmente meninas, eu descobri para que serve a quarentena! Serve para você, sem culpa nenhuma, durante 40 dias, deixar de ser esposa, mulher, pessoa, para virar mãe! O maior e mais abençoado dom concedido a uma mulher!
E uma dica: faça o papai participar. Ele pode não ficar tão cansado como você, mas, se entrar no clima, com certeza vai entender esse período, te ajudar e não te cobrar absolutamente nada!
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
A BARRIGA... RSRRSRSRS
Bom, desde o dia que a Duda nasceu, que queria ter feito este post, mas estava faltando um pouquinho de tempo!
Na hora do parto, lembro que a médica disse pro Fabio: "Nossa, é a primeira vez que eu vejo a criança sair e a barriga sumir". Ouvi isso e fiquei tooooda feliz!
Ela me explicou que no dia seguinte poderia inchar, por causa dos pontos, da medicação, enfim, por todo o procedimento cirúrgico.
No outro dia, quando acordei, percebi que, realmente, diferente de todas as amigas que fui visitar pós parto, minha barriga estava pequena mesmo. Claro que eu não queria - quer dizer, achava - que minha barriga ia voltar ao tanquinho de antes em 2 dias, mas gente.... o que é essa barriga que fica depois? rsrsrsrsrs
Todo mundo já me disse que volta ao normal. Duas semanas depois, foi ao medico pra tirar os pontos e perguntei: "Então Dr Luciano, quando essa barriga vai voltar ao normal?". Resposta dele: "Deorah, quantos meses ela demorou para ficar do jeito que estava?" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 8 meses????? Afff!!!
Usei a cinta, mas, palavras do meu medico, da assistente dele e dos medicos do Einstein, a cinta não tem finalidade estética, apenas para você se sentir mais confortável. Bom, com esse calor, não dá pra se sentir confortável com aquele treco! Então, usei por uns 10 dias e desencanei...
Pode ser que vocês vejam a foto e achem que já está ótima, mas, juro, tem algo meio disforme ainda nela. Sei que não tem nem 1 mês ainda... mas como faz com a ansiedade?? E olha que só engordei 8kg...
O médico me liberou para caminhar, mas disse que correr, nem pensar durante a amamentação. Tem o risco de secar o leite - que graças a Deus eu tenho muito!- por causa do esforço. Liberou uma musculação DE LEVE.
Sei lá, mas, caminhar definitivamente não é minha praia. Mas vou ter que me acostumar. Musculação DE LEVE idem. Mas ok, vamos nos acostumar.
Agora sim, estou vendo o que é ser mãe. Renunciar sem pestanejar a coisas que você adora, em detrimento de uma pessoinha que depende muito de você.
Tenho a vida toda para correr, corri na gravidez até 5 semanas antes dela nascer, então, agora, é sem pressa. Trabalhando a cabeça todo dia para não surtar com a abstinência da endorfina!
Aí vai a foto da famigerada com 24 dias pós-parto:
Na hora do parto, lembro que a médica disse pro Fabio: "Nossa, é a primeira vez que eu vejo a criança sair e a barriga sumir". Ouvi isso e fiquei tooooda feliz!
Ela me explicou que no dia seguinte poderia inchar, por causa dos pontos, da medicação, enfim, por todo o procedimento cirúrgico.
No outro dia, quando acordei, percebi que, realmente, diferente de todas as amigas que fui visitar pós parto, minha barriga estava pequena mesmo. Claro que eu não queria - quer dizer, achava - que minha barriga ia voltar ao tanquinho de antes em 2 dias, mas gente.... o que é essa barriga que fica depois? rsrsrsrsrs
Todo mundo já me disse que volta ao normal. Duas semanas depois, foi ao medico pra tirar os pontos e perguntei: "Então Dr Luciano, quando essa barriga vai voltar ao normal?". Resposta dele: "Deorah, quantos meses ela demorou para ficar do jeito que estava?" kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk 8 meses????? Afff!!!
Usei a cinta, mas, palavras do meu medico, da assistente dele e dos medicos do Einstein, a cinta não tem finalidade estética, apenas para você se sentir mais confortável. Bom, com esse calor, não dá pra se sentir confortável com aquele treco! Então, usei por uns 10 dias e desencanei...
Pode ser que vocês vejam a foto e achem que já está ótima, mas, juro, tem algo meio disforme ainda nela. Sei que não tem nem 1 mês ainda... mas como faz com a ansiedade?? E olha que só engordei 8kg...
O médico me liberou para caminhar, mas disse que correr, nem pensar durante a amamentação. Tem o risco de secar o leite - que graças a Deus eu tenho muito!- por causa do esforço. Liberou uma musculação DE LEVE.
Sei lá, mas, caminhar definitivamente não é minha praia. Mas vou ter que me acostumar. Musculação DE LEVE idem. Mas ok, vamos nos acostumar.
Agora sim, estou vendo o que é ser mãe. Renunciar sem pestanejar a coisas que você adora, em detrimento de uma pessoinha que depende muito de você.
Tenho a vida toda para correr, corri na gravidez até 5 semanas antes dela nascer, então, agora, é sem pressa. Trabalhando a cabeça todo dia para não surtar com a abstinência da endorfina!
Aí vai a foto da famigerada com 24 dias pós-parto:
domingo, 6 de fevereiro de 2011
CÓLICAS... ACHAMOS QUE ÍAMOS PASSAR ILESOS...
Antes de ontem foi o dia mais "desesperador" desde que a Duda me fez passar rsrsrs
Eu já ouvido muito falar sobre cólicas em bebês, mas como ela não tinha tido ainda, achamos que íamos escapar desta...
No final do dia, eu estava em casa com a minha mãe, e ela começou com um choro bem diferente do choro de fome. Foi um choro estridente, acompanhado de rosto vermelho, caretas e perninhas se encolhendo até o abdomen. Minha mãe disse: "É cólica". Pegou-a no colo, encostou bem a barriguinha dela contra o seu corpo e começou a conversar bem baixinho com ela. Eu do lado, adivinhem... comecei a chorar. Rs.
Gente, é desesperador você ver uma criaturinha tão pititica se contorcendo de dor e você não poder fazer absolutamente nada! Essa sensação de impotência é horrível!!!
Minha mãe me explicou que no curso de Shantala, elas aprendem que a mãe precisa ficar calma, para transmitir tranquilidadeao bebe. Não pode passar insegurança ou nervosismo, mas credo, é muito difícil.
Depois de uns 15 minutos chorando, o intestino funcionou,e, como num passe de mágica, ela dormiu. Tadinha, acho que relaxou...
Desde então, tenho dado o luftal, que o pediatra passou, e tenho feito umas massagens bem de leve, na barriguinha e na lombar, para poder ajudar...
Sei que até os 3 meses, isso pode piorar um pouco, mas acho que a cada dia vou ficando menos "ansiosa"com a dor dela....
Eita, mãe de primeira viagem, não é fácil não! kkkkkkkkkkkkkkk
Eu já ouvido muito falar sobre cólicas em bebês, mas como ela não tinha tido ainda, achamos que íamos escapar desta...
No final do dia, eu estava em casa com a minha mãe, e ela começou com um choro bem diferente do choro de fome. Foi um choro estridente, acompanhado de rosto vermelho, caretas e perninhas se encolhendo até o abdomen. Minha mãe disse: "É cólica". Pegou-a no colo, encostou bem a barriguinha dela contra o seu corpo e começou a conversar bem baixinho com ela. Eu do lado, adivinhem... comecei a chorar. Rs.
Gente, é desesperador você ver uma criaturinha tão pititica se contorcendo de dor e você não poder fazer absolutamente nada! Essa sensação de impotência é horrível!!!
Minha mãe me explicou que no curso de Shantala, elas aprendem que a mãe precisa ficar calma, para transmitir tranquilidadeao bebe. Não pode passar insegurança ou nervosismo, mas credo, é muito difícil.
Depois de uns 15 minutos chorando, o intestino funcionou,e, como num passe de mágica, ela dormiu. Tadinha, acho que relaxou...
Desde então, tenho dado o luftal, que o pediatra passou, e tenho feito umas massagens bem de leve, na barriguinha e na lombar, para poder ajudar...
Sei que até os 3 meses, isso pode piorar um pouco, mas acho que a cada dia vou ficando menos "ansiosa"com a dor dela....
Eita, mãe de primeira viagem, não é fácil não! kkkkkkkkkkkkkkk
terça-feira, 1 de fevereiro de 2011
DUDA DAY BY DAY
Quando minha mãe ficou grávida de mim, além do diário durante a gravidez, relatando todas as sensações, consultas, falando como se fosse eu, ela fez depois, um mini diário dos meus primeiros meses de vida. E guardou. Quando fiquei maior, ela sempre me mostrava e eu me lembro que adorava ler a minha história contada por ela.
E sempre quis, quando engravidasse, fazer o mesmo pelomeu filho. O blog foi uma forma de compartilhar com outras pessoas a experiência da gravidez, junto com a corrida, mas, depois do nascimento, até mesmo pelo fato das nossas famílias morarem longe, queria fazer uma coisa mais "private", só pra família, amigos mais próximos e pra ela. Vamos ver até quando consigo fazer o "Duda Day By Day", mas gostaria de escrevê-lo até ela completar 1 aninho.
Como sou uma "porta" para coisas de computador,pedi para um amigo meu, o @danilofriolani, cujo hobby é exatamente este, se ele poderia fazer um template de uma "newsletter"da Duda. Ele foi tãããooooo mara comigo, que fez vários modelos, fui falando como queria, e, parecia que ele me conhecia há 200 anos, porque saiu exatamente como eu pensei!
Desde o dia do nascimento, tenho tirado 1000000 de fotos -kkkkkkkkkkkkkkkk- e feito o Day by Day dela. Mandamos todos os dias pra family e vou arquivando aqui. Quem sabe eu não imprima e faça um livro para ela,né?
Coisas de mãe.... rsrsrsrsrsrsrsrs
Separei dois para mostrar a vocês!
E sempre quis, quando engravidasse, fazer o mesmo pelomeu filho. O blog foi uma forma de compartilhar com outras pessoas a experiência da gravidez, junto com a corrida, mas, depois do nascimento, até mesmo pelo fato das nossas famílias morarem longe, queria fazer uma coisa mais "private", só pra família, amigos mais próximos e pra ela. Vamos ver até quando consigo fazer o "Duda Day By Day", mas gostaria de escrevê-lo até ela completar 1 aninho.
Como sou uma "porta" para coisas de computador,pedi para um amigo meu, o @danilofriolani, cujo hobby é exatamente este, se ele poderia fazer um template de uma "newsletter"da Duda. Ele foi tãããooooo mara comigo, que fez vários modelos, fui falando como queria, e, parecia que ele me conhecia há 200 anos, porque saiu exatamente como eu pensei!
Desde o dia do nascimento, tenho tirado 1000000 de fotos -kkkkkkkkkkkkkkkk- e feito o Day by Day dela. Mandamos todos os dias pra family e vou arquivando aqui. Quem sabe eu não imprima e faça um livro para ela,né?
Coisas de mãe.... rsrsrsrsrsrsrsrs
Separei dois para mostrar a vocês!
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